Muito utilizada para análise de dados e tomada de decisão, a coleta de dados não servirá de nada se não for aplicada em inteligência de negócios!

inteligência de negócios e análise de dados

Uma das lições mais importantes no mundo dos negócios é também a mais simples: o sucesso geralmente vem como resultado de tomar mais decisões boas do que decisões ruins ao longo do tempo. A questão é como fazer isso? É possível aplicar Business Intelligence e Análise de Dados para Gestão do Negócio e assim tomar mais decisões assertivas? Como aplicar a inteligência de negócios a favor da tomada de decisão?

A análise de dados para tomada de decisão ficou muito mais fácil atualmente diante dos constantes avanços em tecnologia, business intelligence e analytics.

A aplicação de ciência de dados e Big Data Analytics no dia a dia das empresas pode fornecer uma grande quantidade de informações através de dados para orientar até mesmo as tomadas de decisões mais simples e sutis. 

Em muitos cenários, dados de série histórica (aqueles que refletem o que já aconteceu no passado) podem nos mostrar os resultados de ações tomadas em cenários semelhantes para projetar quais serão os novos resultados em cenários futuros.

Apesar disso, as ferramentas e tecnologias que existem à disposição para aplicar em inteligência de negócios não são muito utilizadas para análise de dados e tomada de decisão pelos líderes que acabam confiando muito mais na sua intuição. 

Análise estatística de dados: caso prático para facilitar o entendimento

Podem existir situações que não se tenham dados históricos suficientes para a tomada de decisão, restando talvez como única opção viável, a intuição. Porém, essa estratégia é desnecessária e arriscada demais quando existem dados históricos suficientes que possam indicar o melhor caminho a seguir.

caso prático de análise estatística de dados em inteligência de negócios

Vou ilustrar melhor essa questão com o exemplo de jogadores profissionais em cassinos fora do Brasil (onde esse tipo de jogo é permitido)? Por que os cassinos prosperam? Porque muitos que apostam, acreditam que são mais espertos do que as probabilidades e que podem vencer a casa com apostas ousadas. Estes jogadores trazem lucro para a casa.

Os jogadores que ganham ao longo do tempo, avaliam de perto, com olho clínico, as probabilidades de cada aposta e tomam decisões cuidadosas e baseadas em dados, fazendo suas maiores apostas quando as probabilidades estão a seu favor.

análise estatística aplicada inteligência de negócios

Os números em estatística tendem a se normalizar com o tempo, eliminando “pontos fora da curva” em séries de dados de curto prazo (aquelas que dão a falsa impressão de ter tido boa ou má sorte). 

A verdade é que quanto mais você joga o mesmo jogo, mais as chances aumentam para quem faz uso da análise de dados a seu favor.

O problema de confiar na memória durante a tomada de decisão empresarial!

Ao confiar na experiência anterior, considere que a memória é inconsistente e sujeita a falhas. De acordo com a American Psychological Association , o que guardamos em uma “memória em flash” são lembranças de ocorrências emocionalmente significativas.

Acabamos lembrando muito mais de acontecimentos inesperados e ocorrências emocionalmente significativas em vez das mais corriqueiras e que compõe o cenário todo.

Em um contexto de negócios, confiar na memória e lembrar somente de resultados “inesperados” ou de alguma má experiência faz com que um executivo lembre mais de ter negado uma contratação aparentemente “arriscada” e ver aquele funcionário crescer e se tornar uma estrela em outra empresa. 

É muito menos provável que se lembre de quando apostaram em um candidato obviamente qualificado que se revelou exatamente tão competente quanto o esperado, A exceção se torna a regra!

Qual o objetivo do business intelligence ou inteligência de negócios dentro de uma empresa?

business intelligence ou inteligência de negócios

Há uma grande diferença entre entender a importância da coleta de dados para posterior análise e torná-los prioridade na tomada de decisão em sua organização. 

Cada empresa deveria ter pelo menos um profissional de business intelligence responsável ​​pela análise de dados para que melhores decisões sejam tomadas.

Outras de maior porte, deveriam ter um engenheiro de dados ou cientista de dados para atender os requisitos de tomada de decisão (seja pela quantidade de dados, velocidade necessária para tomar ações e/ou pelos diferentes tipos e formatos de dados disponíveis).

Aplicações de business intelligence para gestão de negócios!

Na prática, imagine que esse profissional é responsável por usar business intelligence dentro de uma empresa para dizer, com base em alguns atributos (comportamento de compras anterior e problemas de desistência ou falta de pagamento), se seria arriscado assumir algum cliente. 

Se deixado por sua própria conta, um vendedor naturalmente não estaria muito inclinado a recusar um cliente em potencial. Se forem definidas regras conduzidas por BI, podem ser anulados os esforços da equipe de vendas se o cliente em potencial apresenta alto potencial de inadimplência com base em dados anteriores.

Análise e interpretação de dados a favor da inteligência empresarial

Isso não significa que arriscar sempre é uma má ideia. Os líderes ainda devem confiar em seu instinto se acreditarem fortemente que estão certos. Mas comparar essa intuição com o apoio do acompanhamento com análise dos dados é uma boa maneira de testar se o líder está certo.

Educar os funcionários sobre as probabilidades históricas de decisões evita que tomem decisões desnecessariamente arriscadas e dá à liderança a chance de consultar cuidadosamente os dados e pesar as consequências e custos do fracasso.

O instinto ainda tem lugar nos negócios, mas não deve ser o único motor da tomada de decisões. Ao tornar os dados e o BI um ponto focal do pensamento estratégico da sua equipe e usá-los para criar políticas organizacionais inteligentes, os líderes podem contar com a inteligência de negócios para proteger suas operações contra falhas desnecessárias e garantir que a empresa tome mais decisões boas do que ruins.

Referências: